A sociedade brasileira precisa urgentemente assumir com coragem e com suas próprias mãos o protagonismo de sua história, devolvendo os militares a seus quartéis para que exerçam suas funções constitucionais e deixem quem tem conhecimento e experiência na formulação de políticas públicas liderar o país e, certamente, governando para todos e todas.
O Brasil necessita de líder responsável e comprometido com o seu povo. É hora dos brasileiros unirem forças e lutar por seu país, tornando-o mais justo, devolvendo-lhe a altivez e transformando-o em potência econômica. Vamos juntos defender a Democracia, fazer do nosso Brasil uma terra que respeita e promove o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, empenhado na redução da violência e das desigualdades sociais e regionais, erradicando, assim, a pobreza e a marginalização e responsável pela felicidade daqueles que aqui vivem.
O povo brasileiro almeja e merece o retorno de um Brasil solidário, fraterno e bem mais humano. Os cidadãos brasileiros querem que o seu país volte a ter credibilidade e prestígio internacional, retornando a sua estabilidade financeira e crescimento econômico, com mais empregos e menos miséria, comprometido com o meio ambiente e com o avanço tecnológico e científico. Um país que investe na educação pública universal e de qualidade. Um Brasil compromissado com a sua gente, inovando e ampliando o sistema de saúde para o seu povo, protegendo e amparando os mais vulneráveis. Enfim: investindo, inovando e ampliando políticas públicas.
Infelizmente o cenário atual do Brasil parece ser aquele no qual militares, políticos e Judiciário agem de forma natural, frente ao desastroso chefe de Estado que desdenha de uma tragédia que lota de pacientes as UTIs e de cadáveres os cemitérios como se fosse normal mortes precoces.
Será que não importa para os generais, parlamentares e magistrados a devastação financeira, econômica, ambiental, cultural, previdenciária, social, humana, trabalhista, politica e sanitária que este (des)governo tem promovido? Há falta de coragem para que tomem ações protetivas das instituições brasileiras, bem como dos direitos sociais e individuais da população deste país?
O povo brasileiro continuará inerte assistindo o inquilino do Palácio Alvorada terceirizar as responsabilidades por suas ações e/ou omissões, fazendo uso de mentiras e outras formas de desinformação bem conhecida de todos?
Quanto tempo mais o país irá suportar as declarações e acusações sem provas vindas de um presidente que ataca e fragiliza as instituições?
O Brasil está carente de um verdadeiro Presidente, um líder que exerça suas atividades com maestria. Tais como: gerir a administração federal, criar políticas públicas e programas governamentais, sugerir leis, conduzir a política econômica do país.
Outrossim, para a tristeza ou azar do povo brasileiro, aquele que prometeu “Um governo decente, diferente de tudo aquilo que nos jogou em uma crise ética, moral e fiscal. Um governo sem toma lá-dá-cá, sem acordos espúrios”, garantindo que “Investigações não serão mais atrapalhadas ou barradas. A Justiça poderá seguir seu rumo sem interferências políticas e isso deverá acelerar as punições aos culpados”, parece estar a passeio pelo cargo, não demonstra a mínima disposição e bom senso para cumprir suas promessas, haja vista que já tentou sequestrar ou enfraquecer Coaf, Receita Federal, Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República, instituições de fiscalização e controle, negando a autonomia de cada um dos Poderes por conta de interesses políticos individuais debilitando a relação harmoniosa entre Executivo, Legislativo e Judiciário
O Brasil precisa, urgente, de um Presidente, um líder que respeita as normas constitucionais e não atente diariamente contra a soberania do Estado brasileiro.
“Todo o Poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes ou diretamente” (Parágrafo único do Artigo 1° da Constituição da República Federativa do Brasil).
Rosangela Schmidt