Quem sou eu

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Advogada, Professora, Especialista em Direito Administrativo; Direito Previdenciário; Pedagogia Escolar: supervisão e orientação; Metodologia da Ciência; Metodologia do Ensino Superior e Direito Educacional. Representante do Fórum Paranaense da Pessoa Idosa no Conselho Estadual do Direito da Pessoa Idosa do Paraná – CEDI PR, integrante do Fórum Paranaense da Pessoa Idosa – FPPII, Membro Efetivo da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa da Ordem dos Advogados do Brasil - seção Paraná e Membro Efetivo da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil - ,seção Paraná,. Estudiosa do Envelhecimento, Longevidade e dos Direitos inerentes à Pessoa Idosa. E-mail: adv.rosangela.s@gmail.com

22 setembro 2013

A origem do meu nome


Rosangela é a composição de Rosa mais Angela. Grego, significa rosa angelical. Reflete longamente, antes de eleger seu par. Custa-lhe comprometer-se sentimentalmente e profissionalmente. O dinheiro abre todas as portas e satisfaz todos os caprichos.

25 agosto 2013


SÍNDROME DE BURNOUT

            Uma das marcas da sociedade moderna é o avanço tecnológico, científico e social. As mudanças no modo de viver e conviver entre os indivíduos, devido a dinamicidade do mundo contemporâneo, criam, cada vez mais, expectativas e novas necessidades.

            Vivencia-se no âmbito escolar a dicotomia entre o conhecimento historicamente construído e o acesso imediato aos meios de comunicação. Desse modo, a comunidade estudantil espera encontrar respostas a todas as questões por meio eletrônico, de forma imediata, ignorando os conhecimentos transmitidos através das argumentações escritas e orais daqueles que são comprometidos com a socialização do conhecimento e com o ensino aprendizagem: os professores.

            Além disso,  o trabalho do docente em sala de aula é imbuído por diversos fatores conflitantes que causam grande desgaste físico e psicológico. Entre os enfrentamentos diários que contribuem para o adoecimento dos professores, destacam-se os de cunho racial, econômico, social e cultural. Esses trabalhadores, muitas vezes, impossibilitados para  novas adaptações a situações, tornam-se  prisioneiros de seus medos e angustias, são incapazes de relaxar, de desfrutar momentos de lazer e férias. A  atividade cerebral não cessa, os momentos de insatisfação e de mal estar perduram além do horário de trabalho. Assim, reagem com constantes ausências ao serviço, agredindo verbalmente e fisicamente alunos, colegas de profissão, familiares, entre outros.

            O professor doente nega o fato e/ou não  acredita que o seu sofrimento decorre de transtornos emocionais e físicos resultado do excessivo trabalho em sala de aula. Doentes, zombam das normas e rotinas do ambiente de trabalho, ironizam qualquer situação, são incapazes de realizações e conquistas, renunciam suas vidas e suas aspirações. Esses fatos geram a perda de paciência nas relações interpessoais, cuja consequência é o sentimento da impotência e desanimo frente as atividades cotidianas.

            Por vezes não se trata apenas de depressão profunda. A soma dos diversos fatores individuais e ambientais que envolvem esse profissional devem ser objeto de estudo para a eficácia do tratamento médico. Cabe ao profissional da saúde,  percebendo a presença do sentimento  da desvalorização expressa na sensação de que todos os objetivos a que esse indivíduo se propôs falharam, adicionados a indiferença e frieza generalizadas na realização  das  tarefas diárias, verificar se esse sujeito  é ou não portador da Síndrome de Burnout.  

            Os sintomas da Síndrome do Desgaste Profissional ou Síndrome de Burnout, muitas vezes  são confundidos com um esgotamento emocional até que se torne crônico, acarretando sentimentos de fracasso e baixa autoestima, acompanhados de sintomas físicos como a exaustão, a alteração no sono e problemas gastrointestinais.

            Essa síndrome se caracteriza pelo estresse ocupacional e institucional e manifesta-se, principalmente, nos profissionais cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso, como é o caso do professor.

            É típico da síndrome de Burnout  a sensação de esgotamento físico e emocional expressa em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima, dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrintestinais. O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia.

            Professora há 28 anos e portadora da Síndrome de Burnout, apresentei os primeiros sintomas no ano de 2004. Durante dois anos o diagnóstico fora o de depressão, o que gerou inúmeros afastamentos do trabalho. Muitas vezes discordava dos laudos médicos e não aceitava o fato de estar doente. Essa negação gerou diversas substituições de médicos.

            Passados três anos de muito sofrimento, dominada pela apatia e desinteresse extremo por todas as relações que envolviam o trabalho, abarcada por problemas de relacionamento com as direções dos estabelecimentos em que atuava,  autora de conflitos diários com colegas de trabalho e família e dominada pelo sentimento de estar tudo acabado, uma amiga, sensibilizada pelo meu total descontrole e pessimismo quanto ao futuro, convenceu-me  a buscar outro parecer junto ao seu profissional de confiança.

            Esse médico, depois de ouvir o relato de todos os anos da doença afastou-me dos trabalhos em sala de aula. Passei a trabalhar todos os dias nos mesmos Estabelecimentos de Ensino, porém sem adentrar em sala de aula, sem o contato direto com os alunos. A prática decorrente dos anos no magistério e dos conhecimentos em outras áreas da educação, oportunizaram o exercício de outra atividade pedagógica junto aos professores dos Estabelecimentos e, aos poucos recobrei o ânimo para novos projetos.

            Com o tratamento correto continuei desenvolvendo atividades pedagógicas produtivas nos mesmos Estabelecimentos de Ensino. Hoje, com a Síndrome de Burnout controlada consigo enxergar o futuro e, desse modo, redescobri a vontade de viver e sorrir. (Rosangela Schmidt)

06 junho 2013

MENINA MULHER
Rosangela Schmidt


             Por muitos anos uma menina permaneceu mergulhada em seus sonhos, escondeu a tristeza e viveu cerceada da felicidade. Sua vida fora reduzida a submissão ditada por padrões sociais impostos. Acometida por desejos incontroláveis de lançar-se ao mundo e da necessidade de proporcionar a si   o prazer de sentir-se, novamente, pronta para o amor, num ímpeto de coragem, desafiou as bases sociais permitindo-se usufrutuar da felicidade.

            O tempo andou lado a lado com a menina e, neste ir e vir sonhos foram arquitetados, cultivados e desejados. Seus  segredos guardam histórias de vidas dentro da sua, não anunciados e fazem arder no peito um coração incansável na busca do amor, de um amor enlouquecedor e capaz de  tirá-la de sua  melancólica existência, jogando-a nos braços da doce loucura, na força do profundo desejo e da ardente vontade de sentir,  novamente,  o amor.

            A menina segue, repensa sobre sua história, dos momentos significativos procedentes de um antigo compromisso, da relação entre um homem e uma mulher, dos inúmeros projetos idealizados a dois, porquanto alguns permanecem na esfera dos sonhos e tantos outros efetivados. Renasce a esperança de continuar sendo parte dessa história e  construir novos instantes de felicidade e de partilha,  ficar e sentir-se segura ao lado daquele que já foi seu amor.

            Ao mesmo tempo, a imensa vontade em permanecer nesta união é bombardeada por diversas lembranças de abandono, de ausência de carinho, de incompreensão e de insipidez. Os maravilhosos momentos da relação com seu par não superam as tristezas e desilusões. Cada reflexão incita, na menina, o desejo do adeus, de abandonar a causa e buscar a felicidade.

            Em torno das incertezas geradas, certa da decadência dessa relação entre a menina-mulher e seu antigo amor, ela pára, reflete sobre  situações que, ainda, persistem e seguem juntas à seus sonhos e, lá no fundo da sua alma, entre o limiar do racional e do irracional,  busca ponderar o presente frente às expectativas do futuro e envolve-se na esperança latente e, deseja ardentemente sentir-se viva em outras situações que não mais envolvam àquele relacionamento desestimulado por  incansáveis discórdias.

            Haverá esperança, para a menina, de encontrar alguém capaz de fazer com que esqueça seu sofrimento, angústia e abandono e renasça para o amor?

            O destino pode soprar contra as vontades da menina, ela não desistirá, continuará firme ao encontro do seu propósito. Mesmo que tudo pareça perdido e as dificuldades surjam por inúmeros obstáculos apostos à sua frente capazes de fadigarem seus músculos, levando-a ao mais alto estágio do desanimo,  mesmo assim não abandonará seus sonhos porque traz no peito a certeza da força do seu querer, forte o suficiente  para mudar os rumos da sua existência e dar corpo às fantasias arquitetadas em seu castelo  de clausura e sonhos. Tratam-se de anseios que aceleram os batimentos do seu coração e nasce a necessidade de justapor luta e paciência. A menina, sem poupar sacrifícios, persiste para que o amor ressurja não como primeiro, mas único e hábil de fomentar a  paixão que envolve os amantes. E, ao seu modo, o destino naturalmente fará a menina esquecer as desilusões e os sofrimentos provocados por uma relação que há muito perdeu-se no tempo.

            O forte desejo de ser feliz emana no sorriso e no olhar da menina. É a vontade inequívoca de  locupletar sua vida no mais lindo amor e fazer da sua existência o eterno prazer, porque, agora, a menina é livre para ter alguém ao seu lado, amando-a na razão do seu querer e na proporção do seu desejo. Esse amor tornar-se-á tão presente  quanto  suficiente e, ao encontrar-se  à frente do seu amado acolherá no seu abraço o dele e,  renascerá em seu interior intensos desejos de ser, para sempre,  a sua menina-mulher.
 

25 maio 2013


 

MULHER GUERREIRA

Rosangela Schmidt 

Fim de tarde num parque como outro qualquer, um carro chega lentamente, estaciona. À frente da motorista muitos transeuntes passeiam, divertem-se. Ela desce, atravessa a ciclo via, cruza o extenso gramado e acomoda-se diante do lago. Lágrimas cortam-lhe a face enquanto a tristeza abraça o seu corpo.
Com os olhos fixos no limiar do infinito com o real, ela pensa. De inicio reflete sobre situações vivenciadas e tão semelhantes às últimas apresentadas. Já venceu tantas batalhas, obteve inúmeros êxitos, porém como toda a novidade oriunda do inesperado, surge à incerteza da existência de forças internas para, outra vez, lutar e, assim, acrescentar mais um capítulo neste livro da sua história.
Sufocada pelo inesperado, a jovem mulher, reporta-se aos dias que seguiram à vitória que despertou em seu ser uma imensa alegria da certeza do fechar de um ciclo, cuja esperança, naquele momento, tomou conta do seu íntimo não cedendo mais o lugar ao sofrimento e a dor. Porém, como se a vida sempre necessitasse repetir a história, ela desperta de sonhos encantadores e cai na realidade, na qual cada fato atrai imediatamente outro, com a mesma intensidade e, ambos unem-se a tantos outros para formarem o redemoinho da vida.
Seu olhar encontra-se tão perdido quanto desiludido. Outrora fora protagonista de incansável guerra pela sobrevivência e, agora, procura encontrar àquela mulher guerreira, que há muito julgava aposentada dentro de si e, assim buscar em seu desassossego forças que emanem de suas entranhas o desejo incontrolável para, novamente, atingir a vitória.
Porém, nas primeiras batalhas, a novidade pairava no ar. Agora conhece as faces desta guerra. Compreende que não basta o querer tão somente, há de existir a mínima esperança para que erga sua clava e combata os medos que circunscrevem os limites de suas forças. São temores que induzem-na a dizer sim, ao destino escrito por outras mãos.
Da última batalha à contemporaneidade, essa mulher, aprendeu que viver é dom e entregar-se é covardia. Mais ainda, medos decorrem de incertezas, são frutos de fatos desconhecidos e por assim o serem, rodeiam as mentes dos seres humanos e os fracos caem, fraquejam são absorvidos pela desesperança e amargura, sentem-se vencidos trancafiados na masmorra do abandono.
Viver requer empunhar bem alto e forte a perseverança como meio indutivo para redescobrir novos caminhos e reconvir a felicidade. Ao bradar, alto: “Vida”, estará, ela, direcionando sua voz a todos os momentos, desvelando incógnitas e, a esse modo, impulsionará a roda da vida para que surja, em meio ao caos, à luz da esperança.
Seu olhar, seus verdes olhos marejados de lágrimas traduzem a tristeza do ato. Seu íntimo de mulher guerreira encontra-se despreparado e desatento, fora fulminado pela novidade. Ela continua inerte, pasma, envolta aos pensamentos.
Essa mulher conhece sua força, sabe que acontecimentos inéditos podem abalar seu ser porque nem ela, nem ninguém, jamais está preparado aos imprevistos da vida. Entretanto, faz parte dela o otimismo, a independência e a certeza da vitória.
Já mergulhou em momentos repletos de incertezas e de notícias desperançosas. Enquanto ouvia repetidas vozes bradarem da impossibilidade das ações, lançou-se como furacão à vida e nesse destemido ato chamou para si a liderança da situação e, suas mãos afastaram as de terceiros permitindo que, ela, rescrevesse a sua história sob a ótica da mulher guerreira.
Essa mulher veio ao mundo para ser alegre, feliz e atingir metas por ela delineadas. Assim, se for necessário travar inúmeras batalhas, com certeza estará, sempre, à frente dos medos e incertezas e, enquanto houver resquícios de esperança, demonstrará, àqueles ao seu lado, que é capaz de vencer pacientemente as marcas de uma vida de  pesar solitário e continuar essa luta  contrária as opiniões e ações comuns, objetivando embebedar-se nas fontes do amor e da vida, de expectativas futuras.
Ainda, com o olhar perdido e a face marcada pela dor, essa mulher levanta. Sua visão no mesmo instante que atinge o infinito volta-se ao presente e, ao respirar profundamente, fecha seus olhos e por instantes a visão do mundo toma conta do seu querer e, ao reabrir suas pálpebras empunha a esperança e parte rumo ao amor pela vida.
 
 
 

24 maio 2013


ALÇAR VOO

ROSANGELA SCHMIDT

          Um pássaro pula de galho em galho, parte rumo ao infinito, plana e, ao pousar, a melodia do seu canto irradia alegria.

          Certo dia o pássaro pára de voar e alegrar a vida, torna-se por longo período triste e cabisbaixo,  pensa.... mas resiste de todas as formas, esforça-se para alçar voo, cai inúmeras vezes, machuca-se, porém não desiste, segue de modo árduo, é perseverante e, um dia, cansado de tanto insistir naquilo que parece ser  impossível, encontra alguém que o acolhe, lhe dá carinho, cuida e ajuda a  libertar-se de dores, até então, compreendidas como intransponíveis e, segue, agora não mais sozinho.

          Numa manhã fria de inverno, o pássaro, reinicia a tentativa de voo e  neste momento o céu torna-se o seu limite. Parte em linha reta rumo ao infinito, dá cambalhotas no ar, realiza imensos círculos, abre suas asas e plana..... pousa no galho mais alto e canta, canta a felicidade que enche e fortifica cada vez mais seus seus frágeis pulmões..... seu canto ecoa longe, todos páram e admiram..... nunca viram tamanha grandeza numa melodia. É o som da liberdade, da superação por meio da acolhida.

          Muitos anos se passaram e esse pássaro tornou-se cada vez mais feliz, sua pequena existência ganhou sentido, encontrou a felicidade de viver, de vencer e seguiu agradecendo, sempre, pelo dom da vida.

          Nem todas as histórias possuem final feliz. Certa tarde, o pássaro, em pleno voo tem uma de suas asas fraturadas, cai, esborracha-se no solo. A melodia do seu canto é de dor, de tristeza ao sentir que faltam forças para seguir. Muitos que o veem nesse momento de pesar, olham sem nada compreender. Inerte, com o olhar perdido no infinito, o pássaro, reflete sobre o porque dos acontecimentos, não compreende as causas que levaram-no a um novo sofrimento. Encontra-se, ele,   sem perspectiva, desesperado. O seu canto é de tristeza, sente o chegar da hora de não mais dividir as alegrias de estar vivo com o som do vento, o frio da madrugada, o nascer e o por do Sol, as gotas da chuva sobre seu corpo e tantos outros acontecimentos que passam diariamente sem serem percebidos. Está só e não quer ninguém do seu lado, deseja ficar com seu fardo, lamenta-se, sofre em silêncio.

          Não era até então, do conhecimento do pássaro, que muitos o amavam e que além de admirarem o seu canto cantarolavam ao som dele, o pássaro refletia alegria sempre que surgia. No momento em que o canto silenciou, muitos procuraram saber do acontecido. O pássaro fechado no seu mundo cala-se. Muitos desistiram e buscaram outros meios que alegrassem suas vidas. Entretanto, alguns insistiram, permaneceram ao seu lado, fizeram com que o pássaro, ressoasse  numa última melodia seus sentimentos  que tocou os corações daqueles que insistiam em ficar e, assim, ampararam o pássaro de asa quebrada para que pudesse refletir sobre o amor que unia ele aos que sempre acreditaram na sua força, otimismo e alegria de enxergar o mundo sempre numa perspectiva positiva.

          O pássaro, muito machucado e demais desesperançado, encolheu-se nos braços abertos à sua frente e, neste momento a dor do seu canto feriu profundamente as almas de todos que estavam ao seu redor. Aos poucos, aqueles que o amparavam, compreenderam o significado dessa asa quebrada para o pássaro e vivenciaram uma dor sem limites, na qual não cabiam palavras e, sim, o acolher, o calor humano. A única forma de ajuda encontrada foi a solidariedade, nada mais poderia ser feito, a asa não mais retornaria ao status quo ante, mas o pássaro deveria aceitar e continuar lutando com forças além das imagináveis, em busca da superação.

          Hoje, o pássaro encontra-se feliz dentro de suas limitações. Busca sentir cada dia como único e vive de forma a retirar, dos momentos que ainda pode usufruir, as alegrias, o amor a esperança de continuar por muitos anos vivendo, mesmo com limitações, junto daqueles que sempre acreditaram na sua força, não o abandonaram no momento mais delicado e desesperançado que envolveu sua frágil existência.

26 março 2013

Reflexão: O Ensino da Matemática


A Matemática é uma disciplina dinâmica, ou seja, acompanha as modificações sociais. Desse modo, produz efeitos de alguma forma nas relações interpessoais,  pois  o conhecimento matemático não restringe-se ao ambiente escolar, transcende os limites territoriais do estabelecimento escolar e insere-se  na vida dos seres humanos.  As inovações tecnológicas  são exemplos de aplicabilidade dos cálculos matemáticos.
Dessa forma, a investigação matemática deve nortear o trabalho dos professores. O mundo moderno apresenta inúmeros meios que facilitam o trabalho do professor de Matemática, entretanto cabe ao docente buscar novas formas de transmissão dos conhecimentos matemáticos e, estes, sempre conectados de alguma forma com a realidade, vinculados com outras disciplinas do conhecimento para que se tornem significativos e prazerosos aos alunos.
Atualmente,  é inconcebível métodos que visem engessar os pensamentos e as ações dos estudantes. Observa-se nas instituições escolares o despreparo do professor de Matemática para o enfrentamento das exigências de um mundo globalizado. É essencial a todos os professores, de Matemática ou não,  a busca por novos métodos que respondam com eficácia as expectativas da sociedade contemporânea, assim, a investigação matemática é uma das  ferramentas  que contribuirá de forma concreta para o ensino/aprendizagem da Matemática.
Rosangela Schmidt